
futurante a tua luminosa asa que chega em atitude cheia de calma como palavra ou colina despenhada no hipotético gesto .
a tua mão a lavrar o curso dos dias.o teu agitar de garganta rente à casa que é concha de seda de falésias de sedes de extensão concreta sobre o dorso do livro re.escrito com paixão. ou esquecimento. na tua mão que é força sendo convite persigo um sinal. que seja.desafio ou génesis.
refiro-me à bandeja onde te recolho o olhar. esplendes sobre todos os equívocos. brilhas entre as linhas leais.és a mão que esventra e o texto que responde ao silêncio.
seguro o dia antigo. registo a permuta consentida. faço-te arrepio de agudos suspiros. e solto o mel. da tua mão. anel. lento e frágil. digo assim anunciadamente a favor das tentações. que o voo é mais da linhagem do saber e a chegada é no mínimo o repouso.
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